Pela tarde tivemos a palestra sobre "Astrometria" com o professor Ramachrisna Teixeira. Alguns apontamentos:
- observar um astro: pegar sua luz e extrair informações, como intensidade e direção ;
- observar o movimento dos astros no céu diurno e noturno, diáriamente e anualmente;
- dia sideral: duas passagens consecutivas pelo ponto vernal pelo meridiano superior (= rotação da Terra, ou seja, a Terra dá 366 voltas);
- dia solar: período de duas passagens do Sol pelo ponto vernal (diferente da rotação da Terra, ou seja, 365 vezes, que dura, cada uma, 23h56min); o Sol, no seu movimento relativo às estelas, "atrasa" 4 minutos/dia;
- movimento aparente dos planetas em relação às estrelas gera a laçada;
- definições sobre: esfera celeste e meridiano local (esfera celeste do local em que o observador está), zênite e nadir,polos sul e norte celeste, horizonte, equador celeste e ecliptica e ponto vernal (ponto de coincidência entre o equador celeste e a ecliptica);
- posição dos astros: dada pela declinação (distância ângular entre a estrela e o equador celeste) e a ascensão reta (distância angular entre a projeção da estrela no equador ceneste e o ponto vernal);
- objetivo da Astrometria: medir distâmncia de objetos extra-galáticos, galáticos e do Sietama Solar.
Professor Ramachrisna Teixeira e a Astrometria: observar é preciso. |
Na sequência, o prof. Enos Picazzio proferiu a palestra sobre o Sietama Solar: origem, formação, composição.
- estrelas grandes se formam rápido mas vivem menos;
- o material próximo das esttelas têma alto ponto de fusão, gerando planetas rochosos; mais longe ficam os gases, que geram os planetas gasosos;
- Mercúrio: pouco se sabe (conhece-se mais sobre Marte, que é mais longe); Vênus não tem campo magnético, motivo pelo qual sua atmosfera foi praticamente eliminada pelo vento solar;
- Marte: hemisfério norte com atividade vulcânica que cobriu crateras, o que não ocorreu com o hemisfério sul; a crosta tem grande espessura, ressaltada pelo fato de resistir ao grande peso do Monte Olimpo;
- a atmosfera planetária depende da velocidade de escape das moléculas, que depende por sua vez da massa do planeta; planetas pequenos (como a Terra) não seguram moléculas pequenas (como o H2); planetas grandes seguram grande quantidade de gases;
- Io, satélite de Júpiter, é o mais ativo em atividade vulcânica, causada pelo efeito de marés;
- Plutão: objeto da Região Transnetuniana que, por alguma perturbação, se aproximou e acabou sendo considerado por muito tempo planeta;
- zona habitável: região em que um corpo celeste pode ter água líquida; esta zona pode se deslocar com o tempo.
Prof. Enos Picazzio e o Sietama Solar em detalhes. |
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