O eixo de rotação da terra (movimento da terra em torno dela mesma) possui uma posição fixa que está ligeiramente inclinada em 23,5 º em relação ao eixo de translação da terra (movimento da terra em torno do sol).
Isto faz com que em determinada época do ano, a luz solar incida com maior intensidade sobre o hemisfério norte e, na outra parte do ano, incida com maior intensidade sobre o hemisfério sul, caracterizando o chamado solstício. Da mesma forma, ocorre que em determinada época, a luz solar incide de maneira igual sobre os dois hemisférios, caracterizando o equinócio.
O solstício e o equinócio ocorrem duas vezes por ano, nos dias 22 de dezembro e 22 de junho, no caso do solstício, e nos dias 23 de setembro e 21 de março para o equinócio.
Solstício [Do latim: solstitiu = Sol Parado]: São correspondentes aos extremos máximos do deslocamento do Sol, o qual inverte o seu sentido de deslocamento, portanto o Sol precisa parar seu movimento para retornar.
Equinócio [Do latim: aequinoctiu = noite igual; aequale = igual + nocte = noite]: Corresponde ao ponto médio do intervalo de deslocamento, instante no qual o intervalo de duração do período de claridade se iguala ao de escuridão.
A figura acima dá uma impressão errada sobre as estações do ano. Muitos acreditam que o inverno e o verão ocorrem pela menor õu maior aproximação da Terra em relação ao Sol. Mas não é verdade. Entre o periélio (mais próximo) e o afélio (mais distanter), a diferença de incidência de raios solares é de apenas 6%. A figura abaixo representa melhor o que realmente acontece.
As estações do ano são consequência da inclinação de 23,5° do eixo da Terra em relação ao plano da trajetória do planeta.
Esta imagem ilustra o "movimento" do Sol no horizonte no seu nascimento. No dia do equinócio de verão (21 de março) e no de outono (23 de setembro) o astro-rei está exatamente no ponto cardela leste. Depos de 21/3, o Sol vai nascendo cada vez mais ao norte, até seu máximo (no solstício de inverno), quando ele volta, passa pelo leste mais uma vez (equinócio de outono) até seu máximo deslocamento para o sul (solstício do verão), quando faz o caminho de volta e o ciclo se repete.
Este blog tem por finalidade divulgar as atividades do Clube de Astronomia do Colégio Estadual Alcebíades Azeredo dos Santos, de Viamão. E-mail: clubeastro.poli@gmail.com
terça-feira, 21 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Eclipse Lunar de 15/6
No anoitecer de quarta-feira, dia 15 de junho tivemos mais um eclipse lunar. Pena que para nós aqui do Sul do Brasil, a Lua já nasceu eclipsada, o que não permintiu uma visualização por mais tempo do evento. Mas quem teve a oportunidade de ver presenciou mais um belo espetáculo. Veja algumas imagens do fenômeno:
Dezenas de pessoas viram o eclipse do Morro da Galheta, na Capital - Charles Guerra / Agencia RBS |
Eclipse fica vermelho nas Filipinas; Ásia e África observaram o fenômeno alaranjado graças às cinzas vulcânicas. Info Abril. |
O eclipse lunar começou a ser visível em Londrina por volta das 18h15, quando a Lua já estava alta e a sombra da Terra começava a se afastar. O Diário (Londrina) |
Explosão Solar
Rara explosão solar pode prejudicar telecomunicações
Maior tempestade solar desde 2006 pode causar panes a partir da tarde desta quarta.
Explosão solar dispersou partículas que cobriram quase metade da superfície solar
Equipamentos da agência espacial americana registraram na madrugada de hoje (7) uma grande explosão solar que poderá perturbar a atividade de satélites, telecomunicações e redes elétricas a partir de quarta-feira (8).
A grande nuvem de partículas cresceu rapidamente e se dispersou parecendo cobrir uma área quase do tamanho da metade da superfície solar. Segundo o serviço de meteorologia dos Estados Unidos (NWS, na sigla em inglês), desde 2006 não se via uma tempestade solar deste tamanho.
As labaredas solares ocorrem logo no começo do evento como uma pequeno flash de luz. Um material escuro, o filamento da erupção, é emitido e se expande por uma grande área da superfície solar. A raridade desta explosão solar está justamente no tamanho de sua expansão.
O Solar Dynamics Observatory (SDO), da NASA, observou o pico das atividades solares às 2h41 (horário de Brasília), as imagens foram captadas riqueza de detalhes. A equipe do SDO classificou a explosão solar como um "espetáculo visual". As partículas resultantes da explosão, que se movimentam pelo espaço a 1400 km/s. Segundo comunicado do NWS, o fenômeno pode provocar uma tempestade magnética de pequena a moderada, a partir das 15h, horário de Brasília. Ela pode causar problemas nos sistemas de GPS, obrigando aviões a modificar suas rotas ao sobrevoar regiões polares.
As explosões na superfície do Sol têm causado preocupação entre os cientistas. O astro tem ciclos de atividade a cada 11 anos, e ele estaria entrando num período de pico entre 2011 e 2012.
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